terça-feira, 16 de março de 2010

Gelit: MULHERES LIVRES Livro conta resistência e luta de 14 mulheres contra a violência. Destaque da Editora Novo Conceito traz dramas femininos no mundo e mostra que a busca pela dignidade pode superar a dor física e moral.“Mulheres Livres: a resistência de 14 mulheres no mundo”, é o resultado do trabalho de duas jornalistas francesas, Aurine Cremieu e Helene Jullieu, e chega ao Brasil com o apoio da Anistia Internacional, entidade que há mais de 40 anos tem a missão de fazer respeitar os direitos humanos definidos na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948.Baseado em fatos reais, o livro é um impiedoso relato da violência praticada contra as mulheres em vários países (Estados Unidos, França, Mali, Tunísia, África, Chile, Indonésia, Paquistão, Tchechênia, Índia, Tibet, Palestina e Turquia), provando que esse drama não tem fronteiras e pode ser desencadeado por motivos étnicos, sociais ou políticos. São histórias contundentes de famílias destroçadas, pressão psicológica, assédio moral, estupro, violência doméstica, prostituição forçada, tortura, escravidão, seqüestro, espancamentos e chibatadas contra mulheres.
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Algumas históriasNa Índia, a arquiteta Arundhat, autora do livro “O Deus das pequenas coisas”, traduzido em 40 línguas e mais de seis milhões de exemplares vendidos, não escreveu sua segunda obra. Bastou um artigo posicionando-se contra a bomba nuclear alcançada pelo seu país para a sua vida virar um inferno. Leyla Zana, da Turquia, não assumiu seu posto de deputada no parlamento turco após citar, na cerimônia de posse, “a co-habitação dos povos curdo e turco”. Como o uso do curdo foi durante décadas proibido pela Constituição turca, ela foi presa e sua vida foi destruída. Só aos 43 anos reencontrou o marido e a filha. No aparente tranqüilo Tibete, terra do líder espiritual Dalai Lama, uma noviça relata seus 12 anos de prisão por lutar contra a ocupação chinesa. Defensora do Tibete livre, ela foi torturada e espancada pelos chineses. Na França, Sofia Y. descreve o período em que foi escrava. Levada para a Espanha teve seus documentos e dinheiro confiscados e foi obrigada a se prostituir. Tentou o suicídio e foi levada de volta para a França, onde se vingou de seus algozes. O livro traz, ainda, histórias de luta contra a prática da excisão (mutilição clitoriana) em Mali; contra a violência conjugal, no Paquistão; a luta das mulheres negras, nos EUA; a busca pela própria história e família, no Chile; entre outras. Livro: Mulheres Livres - A resistência de 14 mulheres no mundoAutoras: Aurine Crémieu e Hélène Jullien

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